O evento de hoje fechou com chave de ouro o III TecnoTalk, com 20 pessoas presentes, com muitas perguntas e com um FishBowl apimentado, por consenso acabamos prorrogando o tempo em uma hora a mais que o previsto.
Segundo a Georgiana Costa da GMC, a partir de 1974 um certo número de autores e pesquisadores passaram a estudar e publicar estudos sobre as mudanças corporativas, entretanto cada uma delas focava em apenas uma dimensão, como tecnologia, processos, pessoas, etc, entretanto a partir de 1990 com o surgimento do conceito de Change Management, passou-se a estudar uma visão sistêmica da mudança, olhando-se para todas as dimensões envolvidas.
Change Management “é um processo sistêmico que visa assegurar o comprometimento e a preparação das pessoas diante de processos de alteração organizacional, contemplando riscos e impactos envolvidos.”
Um dos conceitos interessantes apresentados é de que empresas vivem ciclos de vida de desenvolvimento divididos em 3 fases. As empresas bem sucedidas vivem um looping entre as duas primeiras fases do ciclos de vida, visionárias, voltam-se constantemente para dentro, entre a experimentação e a inovação, reorganizando-se e lançando-se novamente ao mercado buscando sempre renovar-se em ciclos de vida cada vez mais curtos, em mudanças cada vez mais rápidas:
- A primeira fase possui o papel de uma líderança inspiradora, interna ou externa a empresa;
- Na segunda fase a empresa deve voltar-se para dentro e se recriar, sendo que as empresas visionárias estão sempre entre a fase 1 e 2;
- Na terceira fase o crescimento diminui, e há uma tendência pela redução dos resultados a partir da acomodação.
Importante, assim como pessoas, as empresas também apresentam sintomas, que sinalizam quer algo não está funcionando de forma harmoniosa, percebê-los da forma correta as vezes depende de algo mais que boa vontade, exige conhecimento e experiência.
Segundo a Georgiana, há 5 pontos de atenção para uma mudança ser eficaz e a falha no endereçamento de cada uma delas leva a um sintoma que poderia ser percebido na organização como consequencia desta falta de atenção.
Ken O’Donnel – Australiano, mais de 10 livros sobre desenvolvimento pessoal e organizacional, defende a metáfora do iceberg para explicar que mudanças estruturais ou de sistemas são mais fáceis de serem percebidos porque lidam normalmente com a parte mais visível do Iceberg corporativo, questões mais técnicas, enquanto uma mudança cultural e de valores da organização mexem com a imensa parte inferior do iceberg organizacional, por isto mesmo demandam mais tempo e perseverança para mostrar resultados. Um plano de mudança adequado deve equilibrar a estratégia a nível de estruturas e sistemas com forte sustentação na preparação e mudança do aspecto emocional e mental das suas pessoas.
A nossa palestrante foi super querida ao entregar 3 de seus livros para sorteio, uma das cópias ficou comigo e tenho a certeza de que vou consumi-lo até o final de semana e confirmarei minha percepção inicial a voces, vale a pena entender o recado dado pela Georgiana, consultora Estratégica de Gestão da Mudança com mais de 15 anos de experiência em projetos de Change Management, inclusive grandes implementações de SAP. Criadora da ferramenta “Interchange GMC” para mapeamento dos riscos e impactos organizacionais a que está sujeita uma empresa em processo de alteração organizacional. Formação / preparação para Gerenciamento de Projetos segundo linha de atuação PMBOK e CRITICAL CHAIN; Planejamento e Controle de Produção Usando Teorias das Restrições; Mapeamento de Processos e aplicação da TP – “Thiking Process” (Goldrat).
Consultoria e orientação de projetos abrangendo dimensões de: Visibilidade, Estratégia, Tecnologia, Processos, Estrutura, Pessoas e Cultura.
Se quiser mais informações, visite o site – https://www.gmc-rh.com.br/
Responda o Game – https://www.gmc-rh.com.br//game/index.html
Clique aqui e leia a entrevista no Baguete quando do lançamento do livro